COVID-19 | Ordem dos Médicos preocupada com Hospital de Viseu

COVID-19 | Ordem dos Médicos preocupada com Hospital de Viseu

 

A Ordem dos Médicos está preocupada com a capacidade de resposta do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) perante a pandemia da Covid-19. No âmbito das visitas que a Secção Regional do Centro tem vindo a efetuar às unidades da região, uma comitiva da OM reuniu-se, na manhã de hoje (19 de outubro), com os membros do Conselho de Administração desta unidade de saúde.

Com base na evolução do atual contexto nacional e para avaliar a resposta à Covid-19, Miguel Guimarães, Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM), e Luís Patrão, presidente da Sub-região de Viseu da Ordem dos Médicos, visitaram o Hospital de São Teotónio, unidade do Centro Hospitalar Tondela-Viseu e reuniram também com os diretores de serviço da instituição.

Na reunião, foram abordados inúmeros temas, incluindo a capacidade de o Hospital "dar resposta diagnóstica à Covid-19". Em declarações aos jornalistas, o presidente da Secção Regional do Centro, Carlos Cortes, disse que a administração assegurou que essas dificuldades "vão ser agora resolvidas" quando o laboratório estiver a funcionar. 

Além da resposta aos casos de infeção com SARS-CoV-2, a Ordem dos Médicos também se revelou preocupada com a situação nas urgências, que, de acordo com Carlos Cortes, se tem mostrado incapaz de "receber adequadamente os doentes na sua separação entre respiratórios e não-respiratórios". "É uma situação que tem muitos anos e que agora vai criar enormes constrangimentos tendo em conta este momento em que vivemos", acrescenta.

Os problemas também se estendem a várias outras especialidades do Hospital de Viseu, nomeadamente a oncologia médica, a hematologia e a medicina interna, onde, acrescenta Carlos Cortes, existem dificuldades com especial enfoque nos recursos humanos.

Ao fim da manhã, a Ordem dos Médicos deslocou-se ao Serviço de Psiquiatria, em Abraveses, tendo verificado que o edifício não oferece condições dignas e adequadas para utentes e profissionais de saúde.

 

 

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