“Era uma vez um professor”

“Era uma vez um professor”

O médico psiquiatra Júlio Machado Vaz apresentou, na Sala Miguel Torga da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, o livro "Era uma vez um professor", obra que assinala a sua reflexão enquanto regente de Antropologia Médica. O livro é, segundo o autor, uma forma de explicar aos seus dois netos, a quem dedica a obra, que o avô foi mais do que o sexólogo.
Perante uma sala repleta, Carlos Cortes, presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, ao intervir no início da sessão de apresentação do livro "Era uma vez um professor", destacou a "ligação de sangue" do autor a Coimbra, uma vez que Júlio Machado Vaz é bisneto de Bernardino Machado (onde se formou em Matemática e Filosofia e teve uma brilhante carreira de académico, tendo criado a cadeira de Antropologia). Por outro lado, Carlos Cortes lembrou ainda que "é com todo o sabor" que ouve as crónicas radiofónicas do médico psiquiatra, na Antena 1 ("O amor é…), através das quais fica "bem humorado para o resto do dia". Depois de António Baptista Lopes, da Âncora Editora, ter agradecido o facto do psiquiatra ter confiado esta obra à editora que dirige, foi a vez de Francisco Allen Gomes, também psiquiatra, apresentar esta obra, de 12 capítulos. "Estar aqui é uma celebração à volta de um objeto", sublinhou Allen Gomes.
Num registo sempre muito bem humorado, Júlio Machado Vaz assumiu que este livro é "um ritual de passagem" esperando que "um dia" um dos netos "leia isto". Ao querer, pois, arrancar o seu rótulo de sexólogo, especialidade pela qual é mais conhecido publicamente, Júlio Machado Vaz vaticinou: "Não há coisa mais grata do que alguém dizer: eu estive a ler o livro e lembrei-me das suas aulas". Este livro reúne textos que abordam, por exemplo, temas como amor e sexualidade, adolescência e velhice. Escreve o autor neste livro com chancela da Âncora Editora: "Nada na manga – neste livro debruço-me sobre gente e temas tão diversos como Mozart, o Engenheiro Sócrates e Álvaro Siza; o Amor Cortês, a Arquitetura e o Serviço Nacional de Saúde. Por inquietação congénita da alma? Concedo".

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