Ciclo de Conversas da família no Teatrão
6 Janeiro 2022
18:00
Divulgação

O Ciclo de Conversas da família é uma atividade paralela da nova criação do Teatrão, com seis temas a serem discutidos a partir dos contos de Valério Romão. A entrada é livre apenas sujeita a inscrição. Transcrevemos, a partir do site do Teatrão, as próximas iniciativas e os seus intervenientes, para os dias 6, 13 e 14 de janeiro (sempre às 18h00). Toda a programação pode ser consultada aqui

da família tradicional
Rosalina Costa e António Marujo
6 janeiro, 18h, Tabacaria da OMT

Rosalina Costa

Socióloga e professora no Departamento de Sociologia da Universidade de Évora (Portugal). Doutorou-se em 2011 pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Foi bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia e Visiting Student no Morgan Centre for the Study of Relationships and Personal Life/ University of Manchester com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 2012 foi-lhe atribuído o Early Stage Family Scholar Award pelo Committee on Family Research da International Sociological Association. É autora de inúmeras publicações com revisão por pares, participa com regularidade nos principais encontros científicos de âmbito nacional e internacional e desde 2014 integra o Editorial Advisory Board da série Contemporary Perspectives in Family Research (SCOPUS).

António Marujo

António Marujo nasceu em Águeda em 1961. É licenciado em Comunicação Social e jornalista desde 1985. Trabalhou nas redações do Expresso, revista Cáritas e Diário de Lisboa. Colaborou nos programas «Toda a gente é pessoa» (Antena 1) e «Setenta Vezes Sete» (RTP). Em setembro de 1989 integrou o núcleo fundador do Público, onde esteve até janeiro de 2013, sendo responsável pela informação religiosa. Venceu o Prémio Europeu de Jornalismo Religioso na imprensa não confessional (Conferência das Igrejas Europeias e Fundação Templeton) em 1995 e 2006. Publicou, entre outros, Papa Francisco – A Revolução Imparável (Manuscrito, coautoria com Joaquim Franco), Lugares do Infinito (Paulinas), A Lista do Padre Carreira (Vogais), Deus Vem a Público (Pedra Angular), Diálogos com Deus em Fundo (Gradiva, traduzido em Espanha) e Vidas de Deus na Terra dos Homens (Círculo de Leitores). Com Julieta Dias, organizou cinco antologias de textos de Frei Bento Domingues (Temas e Debates/Círculo de Leitores).

da família consanguínea
Ana Rita Brás, Pedro Raul Cardoso e Tiago Pereira
13 janeiro, 18h, Tabacaria da OMT

Ana Rita Brás

Licenciada e mestre em Sociologia pela FEUC. Concluiu em setembro de 2019 o mestrado com a defesa da dissertação “‘Quando ele morreu…’: O Papel das Redes Relacionais da Viuvez Feminina”. Até dezembro de 2019, integrou a equipa do Centre for Welfare Studies da Social Sciencies Faculty da Universidade de Ljubljana no âmbito dos projectos CO.S.M.I.C – Community Support for Migrant Informal Careers (Erasmus+) e ME-WE – Psychosocial Support for Promoting Mental health and wellbeing among adolescent young carers in Europe (European Union’s Horizon 2020). Até julho de 2020, foi Investigadora Júnior do CES no âmbito do projecto IMAS II – Improving Assistance in Inclusive Educational Settings. Os seus atuais interesses de investigação centram-se nos estudos de Redes de Relações Sociais, Família e Cuidado, Políticas Sociais e Mulheres. Atualmente, desenvolve o projeto de doutoramento ‘Morte do cônjuge e redes relacionais: um estudo sobre a viuvez feminina’, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e pelo Fundo Social Europeu (2020. 05032.BD), no âmbito do Doutoramento em Sociologia na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, com acolhimento no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.

Pedro Raul Cardoso – República de Séniores

Pedro Raul Cardoso é o diretor do Centro Social Paroquial de S. Jorge de Arroios, em Lisboa. O Centro Social é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos erecta canonicamente, que goza de personalidade jurídica no foro canónico e civil e é pertença da fábrica da Igreja Paroquial de São Jorge de Arroios”. Coordena várias respostas sociais para idosos: centros de dia e noite, repúblicas de seniores, apoio domiciliário e linha de ajuda entre outras.

Tiago Pereira

Tiago Pereira nasceu em Almoçageme, em 1972. É um realizador, curador, argumentista e montador português, conhecido pelos seus documentários sobre as tradições musicais e populares portuguesas e pela criação do arquivo “A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria”.

da família nuclear
Ana Nunes de Almeida e Deolinda Machado
14 janeiro, 18h, Tabacaria da OMT

Ana Nunes de Almeida

Nasceu em Lisboa, em 1957. Termina a licenciatura em Sociologia em 1979 (Fac. des Sciences Économiques et Sociales, Univ. Genève). Doutora-se em Sociologia em 1991, no ISCTE. Faz as provas de habilitação na Universidade de Lisboa (2008). É actualmente investigadora coordenadora no Instituto de Ciências Sociais e Presidente do seu Conselho Científico. Foi co-fundadora e coordenadora do Doutoramento InterUniversitário em Sociologia, OpenSoc – Conhecimento para Sociedades Abertas e Inclusivas (consórcio que integra o ICS, ISCSP e ISEG – ULisboa, a FCSH da Nova, o IIFA da UEvora e a Faculdade de Economia da UAlg). É membro do Bureau do Comité de Recherche Sociologie de l’Enfance da Association Internationale des Sociologues de Langue Française, bem pertenceu à Direcção da Research Network Childhood da European Sociological Association. Entre os seus temas científicos preferidos contam-se a família, a infância e a escola. Desenvolve actualmente pesquisa na área das culturas infantis e catástrofes, crianças e animais, a ética na investigação com crianças.

Deolinda Machado

Nasceu em Vermoim, Famalicão, em 1957. Operária e militante da Liga Operária Católica, licencia-se em Ciências Religiosas e conclui mestrado em Ciências da Educação. Trabalhou para o Ministério da Educação. Sempre participou nas atividades sindicais nos seus locais de trabalho, sempre foi sindicalizada, mas nunca foi dirigente sindical. A militância por melhores condições de vida e de trabalho para todos teve-a na LOC, sobretudo depois dos 30 anos. O seu percurso levou-a a presidir à Confederação Nacional de Ação Sobre o Trabalho Infantil (CNASTI) entre 1993 e 1998, que teve um papel importante no combate ao trabalho infantil, particularmente no norte do país. Nos últimos 20 anos pertenceu aos quadros da CGTP – Intersindical, pertencendo à sua Comissão Executiva e Conselho Nacional. Fez parte do Conselho de Opinião da RTP, pertence à direção da associação Ninho, é vice-presidente da direção da LOC da diocese de Lisboa e vice-presidente da Liga Portuguesa dos Direitos Humanos.

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