Com o objetivo de proporcionar oportunidades formativas de interesse transversal às diferentes áreas de especialização, complementares à formação clínica, e relevantes para o exercício da profissão, durante e após o internato, o IPO de Coimbra levou a cabo o Curso de Internato Médico, de 11 a 15 de março de 2024.
De acordo com a organização (Direção do Internato Médico e a Comissão de Internos do IPO de Coimbra), a edição deste ano, focada nos temas de investigação e publicação científica, pretende ser uma ferramenta de melhoria do trabalho clínico e científico desenvolvido pelos participantes e constituirá uma mais-valia na formação dos médicos internos.
Na cerimónia de abertura, foram oradores: Raquel Martins, Diretora do Internato Médico do IPO de Coimbra; Maria Antónia Serrano, representante da Comissão de Internos do IPO de Coimbra; José Augusto Simões, Coordenação da Comissão Regional do Internato Médico da Zona Centro, Ana Pais, Diretora Clínica do IPO de Coimbra; Margarida Ornelas, Presidente do Conselho de Administração do IPO de Coimbra; Manuel Teixeira Veríssimo, presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos.
“A Ordem dos Médicos deve apoiar os médicos e as instituições no sentido de trazer qualidade às mesmas para servir o melhor possível os doentes”, começou por referir Manuel Teixeira Veríssimo, retorquido o agradecimento da diretora clínica ao Professor Manuel Teixeira Veríssimo por ter sido crucial na atribuição de idoneidade formativa no internato geral ao IPO de Coimbra. “A Ordem dos Médicos dá particular importância à formação, pois é a formação que está na base de tudo. Se nós formarmos médicos com qualidade iremos ter médicos a praticar atos de qualidade e, consequentemente, a ter doentes melhor tratados. Essa é a missão da Ordem dos Médicos”, sublinhou.
Para o presidente da SRCOM, “este curso é muito importante e abarca uma área fundamental que muitas vezes não tem sido valorizada: a investigação”. A seu ver, “falta estímulo para desenvolver mais investigação clínica, e tempo protegido e estruturas adequadas para fazer com que os médicos façam investigação para além da sua prática clínica”, pelo que, assume, “é importante começar logo durante no Internato a pensar nesta área”.