Castelo Branco foi, mais uma vez, anfitriã de uma emotiva cerimónia de entrega das medalhas de 50 e 25 anos de inscrição na instituição que decorreu na noite de 4 de outubro. Bodas de ouro e bodas de prata de inscrição na Ordem dos Médicos!
Ao intervir nesta cerimónia, o presidente da Sub-região de Castelo Branco da Ordem dos Médicos agradeceu a presença de todos nesta sessão e, em especial, aos colegas por “todo o trabalho, o esforço, a dedicação, o carinho, o profissionalismo, lutando muitas vezes contra as dificuldades”. Miguel Castelo-Branco enalteceu ainda o facto destes colegas terem conseguido sempre, e continuam a fazê-lo, “ultrapassar os problemas para o melhor exercício da Medicina”. Sublinhou: “o exercício da Medicina continua a ser uma arte essencial ao Ser humano. Numa fase difícil como aquela que estamos a atravessar, na realidade continua a ser um empenho enorme no sentido de asseguramos ao cidadão o atendimento quando precisam, preservando a sua saúde”. Neste sentido, frisou que a OM tem um “enorme gosto em homenagear os colegas”.
Nesta evocação, o Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Manuel Teixeira Veríssimo, ao parabenizar os colegas pelo seu brilhante percurso na Medicina portuguesa enalteceu “o contributo que deram na construção do Serviço Nacional de Saúde”. Também à geração dos 25 anos de inscrição na Ordem dos Médicos Manuel Teixeira Veríssimo dedicou uma parte importante da sua intervenção, uma vez que “também nestes últimos 25 anos, ou nos últimos 20 anos, é que o SNS começou a ter mais solavancos. É a geração que tem aguentado e sofrido com os problemas mais difíceis no setor da Saúde”.
O presidente da SRCOM contextualizou os mais recentes desenvolvimentos protagonizados pela Ordem dos Médicos, face ao momento no setor da Saúde. “Nesta fase tão periclitante em que vivemos – e, hoje, houve um passo muito importante, dado pela Ordem dos Médicos, para ajudar a resolver os problemas existentes no SNS, nomeadamente o diferendo entre os médicos e o Ministério da Saúde, espero que haja esse entendimento – a Ordem dos Médicos tem a obrigação de lutar para que os doentes tenha os melhores cuidados de saúde, é essa a nossa missão”. Acrescentou ainda: “Todos nos apercebemos do descontentamento, a Ordem dos Médicos resolveu pedir uma audiência ao Ministério da Saúde e tentar que se resolvam estes problemas. Como ouviram nas notícias, a reunião foi satisfatória; o MS comprometeu-se a voltar às negociações e a avançar com a possibilidade de satisfazer algumas das reivindicações que são feitas pelos médicos há muito tempo.
Por fim, anunciou que em breve vai ser criada uma comissão entre a Ordem dos Médicos e o Ministério da Saúde para tentar atrair e motivar médicos para as regiões mais carenciadas. “A Ordem dos Médicos deve servir para unir os médicos e promover os melhores cuidados para a população”, concluiu o presidente da SRCOM.
Homenageados, colegas, familiares e amigos foram protagonistas de mais uma cerimónia para recordar.