“Saúde, Prioridades para a Legislatura 2022-2026” em debate na Convenção Nacional da Saúde

“Saúde, Prioridades para a Legislatura 2022-2026” em debate na Convenção Nacional da Saúde

“Saúde, Prioridades para Legislatura 2022-2026” em debate na Convenção Nacional da Saúde

A Convenção Nacional da Saúde, considerada uma das maiores iniciativas a nível nacional para debater os mais acutilantes temas da Saúde, realizou-se na manhã do dia 20 de abril na Ordem dos Médicos, em Lisboa, sob o tema “Saúde, Prioridades para a Legislatura 2022-2026” e teve transmissão simultânea nas plataformas digitais nas quais 900 pessoas acompanharam a sessão. O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, considerou necessário “valorizar o trabalho das pessoas”, como “prioridades das prioridades”, pois estamos “a perder o capital humano”, assumindo que o caminho deve seguir a inovação no sistema e investigação de forma a captar os recursos humanos de excelência formados em Portugal. À margem da sessão, em declarações aos jornalistas, Miguel Guimarães voltou a defender o fim do uso generalizado das máscaras na sequência da pandemia COVID-19.

Nesta quinta edição da Convenção Nacional da Saúde estiveram em debate os seguintes temas: “As Prioridades para a Legislatura 2022 – 2026”, tema escalpelizado pelo Eurodeputado Manuel Pizarro; “A Recuperação Assistencial Não Covid”, tema que esteve no centro da intervenção do Presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Alexandre Lourenço; e, ainda, a “Modernização e Sustentabilidade do Sistema de Saúde, e as As Oportunidades do Plano de Recuperação e Resiliência”, tema desenvolvido pelo Reitor da Universidade do Porto, António Sousa Pereira. Cada um destes temas e intervenções foram, de per si, objeto de debate por um painel de especialistas e reputadas personalidades da área da Saúde.

No final, na opinião de Miguel Guimarães, que citou os oradores convidados principais – Manuel Pizarro, Alexandre Lourenço e António Sousa Pereira, é necessário também um novo modelo de Saúde e deixou um desafio ao Secretário de Estado Adjunto e da Saúde “ajude-nos a tornar a Saúde mais acessível dos cidadãos, ajude-nos a tornar a Saúde mais amiga da Economia”.

O governante, o último interveniente, respondeu afirmativamente a estes dois pedidos e sublinhou a sintonia do Programa do XXIII Governo com o primeiro desafio do caderno de encargos da Convenção Nacional da Saúde: o cidadão no centro do sistema de saúde. E elencou todas as restantes prioridades do Executivo recém-empossado para a área da Saúde.

O presidente da Secção Regional do Centro, Carlos Cortes, marcou presença neste evento, no âmbito do qual se procurou refletir sobre o atual estado da Saúde em Portugal e partilhar conhecimentos sobre as prioridades da Saúde para os próximos quatro anos. Pedro Ramos, que tutela a área da Saúde e da Proteção Civil na Região Autónoma da Madeira, bem como Hélder Mota Filipe, diretor Regional da Saúde da Madeira, e Berto Cabral, diretor Regional da Saúde dos Açores também marcaram presença neste evento.

A V Convenção Nacional da Saúde recebeu o Alto Patrocínio do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. A Convenção Nacional da Saúde reúne mais de 170 entidades da área da Saúde em Portugal – ordens profissionais, associações de doentes, farmácias, hospitais públicos, privados e sociais, instituições de saúde, misericórdias, laboratórios, indústria, centros de investigação e universidades – no sentido de contribuir para promover a coexistência e cooperação nos setores público, social e privado.

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Ordem dos Médicos