Coimbra acolheu, ao longo de quatro dias, o maior congresso europeu sobre a COVID-19 e, pela primeira vez, o Congresso Nacional da Ordem dos Médicos (OM) contou com Acreditação científica europeia da UEMS (União Europeia de Médicos Especialistas), neste caso, pelo European Accreditacion Council for Continuing Medical Education (EACCME). O Presidente Executivo do Congresso, Carlos Cortes, ao intervir na sessão de encerramento do evento, destacou o reconhecimento internacional deste “debate científico e médico ao mais alto nível” que distingue todos os médicos portugueses.
Este congresso subordinado ao tema “A Ciência em Tempo de Pandemia” reuniu de 31 de maio até hoje no Convento São Francisco, em Coimbra, 2147 congressistas (a maioria a assistir em direto, via streaming) e mais de 200 oradores em 61 sessões de trabalho. Diariamente, foram feitos mais de 800 logins na plataforma online do congresso.
O presidente do Conselho Regional do Centro da Ordem dos Médicos acentuou: “Este reconhecimento europeu revela o prestígio e o contributo dos médicos portugueses para a Ciência e a sociedade em geral”.
Na sequência desta acreditação pioneira serão atribuídos 25 créditos a cada congressista e, deste modo, a OM está a ser pioneira neste que é o maior congresso dedicado à pandemia que mudou as vidas de todos. “Este processo prestigia a Ciência, o trabalho e o valor dos médicos portugueses, pela sua entrega e dedicação inabaláveis”, assume Carla Araújo, membro da Comissão Organizadora do 23º Congresso Nacional da Ordem dos Médicos e ‘provider’ do processo de acreditação.
“Este congresso reuniu os médicos das várias especialidades e foram apresentadas as mais recentes atualizações nas suas áreas. Na questão da pandemia, do ponto de vista das políticas de saúde, foi também um importante e notável congresso”, realçou Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos e Presidente do 23º Congresso Nacional da Ordem dos Médicos.