“O êxito da vacinação contou com a preciosa colaboração do Centro de Saúde Militar de Coimbra”

“O êxito da vacinação contou com a preciosa colaboração do Centro de Saúde Militar de Coimbra”

Uma missão, mais uma, de grande significado para Portugal e para a região Centro em particular. O Centro de Saúde Militar de Coimbra, o antigo Hospital Militar nº2, que foi recentemente um dos 28 apoios de retaguarda para pacientes COVID-19 nos 18 distritos do continente, voltou a abrir as suas portas para a sociedade civil. Num esforço conjunto com a task-force do Plano Nacional de Vacinação Contra a COVID-19 e a Ordem dos Médicos, os militares voltaram a ceder espaço, recursos humanos especializados e estrutura logística para levar por diante a missão de vacinar, em dois dias, mais de 600 médicos.

Em dois dias – sábado (342 inoculados) e domingo (319 inoculados; ) – em Coimbra, prosseguiu, pois, a operação de vacinação aos médicos identificados que ainda não tinham sido inoculados, depois de idêntica missão efetuada em Lisboa, Porto e Algarve.

“Foi desenvolvido um trabalho muito complexo pela Ordem dos Médicos que só conseguiu obter êxito com a preciosa colaboração do Centro de Saúde Militar de Coimbra e dos seus profissionais. Esta iniciativa, que terá ainda outra fase, é muito importante para a proteção dos profissionais de saúde e dos seus doentes”, enaltece Carlos Cortes, presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM).

Em todo o País, com coordenação nacional do bastonário da Ordem dos Médicos, inscreveram-se para esta primeira etapa da imunização mais de 4000 médicos. No Centro de Saúde Militar de Coimbra a operação decorreu no fim-de-semana (13 e 14 de março). A nova coordenação da Task-Force para a vacinação contra a COVID-19, depois de várias insistências e após insistência da Ordem dos Médicos (OM) aceitou terminar com uma situação que deixava os doentes e os médicos mais desprotegidos. A coordenação reconheceu que os médicos e restantes profissionais de saúde estão no primeiro grupo prioritário a vacinar e aceitou o apoio da Ordem dos Médicos na identificação dos colegas que estão por vacinar, bem como em toda a operacionalização deste processo de programação do momento de vacinação e administração das vacinas.

O bastonário da Ordem dos Médicos (OM), Miguel Guimarães, em conferência de imprensa, reiterou a necessidade de uma simplificação do plano nacional de vacinação contra a covid-19 e defendeu que a idade deve ser o critério predominante.

Na primeira fase deste processo, em Coimbra, recebemos o seguinte testemunho por parte da estrutura de Saúde Militar que, aqui, transcrevemos:

“Na primeira fase deste processo, recebemos o seguinte testemunho por parte desta estrutura de saúde militar: Foi com enorme honra que a Direção deste CSMC recebeu o pedido realizado pelo Exmo. Bastonário da Ordem dos Médicos, Dr. Miguel Guimarães para que este Centro de Saúde Militar apoiasse o Processo de Vacinação realizado pela OM. Reconhecemos de imediato o desafio e responsabilidade que tal missão representava e os riscos que teríamos de assumir. Logo que autorizados pela estrutura superior das Forças armadas e do Exército constituímos a equipa que, de forma voluntária, iria garantir a qualidade exigida para a realização deste processo em todas as suas dimensões. Reunimos um grupo de profissionais (militares e civis) de diversas categorias profissionais (médicos, farmacêuticos, enfermeiros, pessoal de apoio administrativo e de serviços gerais) que permitiu cumprir a missão. Esperamos ter correspondido à confiança e expectativas em nós depositadas, nesta primeira parte do desafio.”.

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Ordem dos Médicos