Ordem dos Médicos participa na sessão de boas-vindas aos futuros médicos de família da Região Centro

Ordem dos Médicos participa na sessão de boas-vindas aos futuros médicos de família da Região Centro

Na sessão de boas-vindas aos 82 futuros médicos de família da Região Centro que se realizou na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Rui Nogueira que é presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Orientador de Formação e presidente da Comissão de Internato Médico de Medicina Geral e Familiar – Zona Centro deu conta do empenho em continuar o grande desafio para os próximos anos de criar as melhores condições para os internos e seus orientadores, propondo a criação de comunidades formativas.
No decurso da sessão de encerramento desta receção, Luís Trindade, responsável pela Comissão de Internato do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, lembrou os mais jovens de que se aprende exercendo. Na sua intervenção, deu os parabéns aos orientadores de formação "pelo trabalho que fazem com os seus internos que é, [em última instância], em prol dos doentes".
Já o vice-presidente da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), João Rodrigues, destacou a "importância do acordo alargado existente" entre o Colégio de Medicina Geral e Familiar da Ordem dos Médicos, a Coordenação do Internato de Medicina Geral e Familiar da Região Centro e a ARSC, no sentido de qualificar as unidades formativas (quer USF quer UCSP), não deixando de lembrar de que é necessário "olhar para as necessidades da população", trabalhando melhor em equipa. Por seu turno, Carlos Ordens, presidente do Agrupamento de Centro de Saúde do Baixo Mondego (na mesa, em representação dos restantes ali presentes do Pinhal Litoral, Pinhal Interior, Dão Lafões, Baixo Vouga, Cova Beira e ULS da Guarda e ULS Castelo Branco) lembrou a necessidade de haver melhores condições de trabalho.
Entretanto, na mesma sessão oficial, o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, lembrou que os médicos são hoje "os garantes da humanização e da qualidade da Saúde", exortando-os a "nunca fazer concessões na qualidade de prestação dos cuidados". Disse: "No dia em que cederem às pressões para mais consultas, mais atos, terão alguém, que é o vosso doente, a apontar-vos o dedo". Carlos Cortes salientou ainda que quem criou e desenvolveu o Serviço Nacional de Saúde foram os médicos, em plena Ditadura. "Desejo-vos enormes felicidades e que a vossa formação possa fazer de vós os especialistas de que o País precisa", rematou Carlos Cortes.

Recorde-se que o internato médico realiza-se após a licenciatura em Medicina. Após a conclusão do curso, os médicos candidatam-se a um concurso nacional para admissão no Internato Médico, que se destina à escolha dos locais e das áreas de formação (especialidades), com duração de quatro anos a seis anos (consoante as áreas de especialização).

Texto e Fotos ©SRCOM / Paula Carmo 

 

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