Médicos necessitam de tempo para fazer investigação

Médicos necessitam de tempo para fazer investigação

A Medicina e a Ciência foram o tema central da quinta mesa do Congresso Nacional da Ordem dos Médicos, no Porto. Inês Rosendo, vice-presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos abriu a sessão moderada por Rui Capucho (vogal do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos) e Alexandra Campos (jornalista).
"O Médico como Cientista" é o tema discutido entre Tiago Reis Marques, Maria do Carmo Fonseca (presidente do Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa), Luís Portela (Fundação Bial) e Albino Maia (psiquiatra e investigador e diretor da Unidade de Neuropsiquiatria do Centro Champalimaud).

No final do debate e da conferência protagonizada pelo psiquiatra Tiago Reis Marques, Inês Rosendo fez a síntese dando conta de que é necessário investir na formação pré e pós-graduada, ressalvando que é necessário dar apoio a quem pretende fazer investigação. Um das notas dominantes deste debate realça a necessidade de dar aos médicos no Serviço Nacional de Saúde a possibilidade de terem tempo dedicado à investigação. Apostar nos ensaios clínicos foi também tema de troca de argumentos, todos consentâneos com a premência da transmissão da ciência à comunidade. Comunicação com o paciente, essa, extremamente necessária para aumentar a literacia em saúde, não só a que decorre da relação/comunicação entre os médico e o seu doente mas também através de outros canais, designadamente os media.

 

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