Colóquio “Cuidadores (In)Formais”, na Ordem dos Médicos

Colóquio “Cuidadores (In)Formais”, na Ordem dos Médicos

Cuidador Informal é um trabalho invisível mas extremamente valioso. Para debater esta questão fulcral, a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Coimbra em parceria com a Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos promove a 14 de março, a partir das 9h30, o Colóquio "Cuidadores (In)Formais" que tem como objetivo abordar as inúmeras questões relacionadas com os Cuidadores Formais e Informais, apresentar testemunhos de cuidadores, bem como mostrar perspetivas da área da saúde, jurídica, e de associações nacionais de cuidadores.

O evento, que se insere nas comemorações dos 50 anos da APPACDM de Coimbra, decorrerá na Sala Miguel Torga, da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (Av. Afonso Henriques, 39, Coimbra). Hoje, em conferência de imprensa, foi divulgado o programa do colóquio: 

 

#PROGRAMA
 

9h30 | Sessão de Abertura |

Carlos Cortes, Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos

Helena Albuquerque, Presidente da APPACDM Coimbra

Ananda Maria Fernandes, Presidente do Conselho Técnico-Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra

 

10h30 | Oradores

Manuel Teixeira Veríssimo (Presidente do CA Hospital Distrital da Figueira da Foz)

Filomena Girão, Advogada

Rita Joana Maia, Associação Nacional de Cuidadores

 

12h00 | Mesa Redonda

Testemunhos de Cuidadores de doentes de Alzheimer e Esclerose Múltipla e de pessoas com deficiência ou paralisia cerebral

 

Quem é cuidador informal?

É a pessoa, familiar ou amigo, que assume os cuidados de uma pessoa dependente (criança, idoso, deficiente ou doente), fora do âmbito profissional e, até agora, sem qualquer contrapartida financeira. Muitas pessoas deixam de ter a sua vida. Ser cuidador é: Viver em estado de alerta permanente, em exaustão, dificuldade de dormir; Difícil conciliar vida própria; Difícil conciliar com o trabalho. É fundamental apoiar e acompanhar quem cuida.

Em Portugal os cuidadores informais estão muito desprotegidos: não são remunerados e suportam, quase sem apoios, os custos de cuidar do dependente. Por essa razão, deverá ser criado do Estatuto do Cuidador Informal, que ainda não foi aprovado. A atividade de cuidador informal não beneficia de férias, feriados ou folgas.

Estima-se que, em Portugal, mais de 800 mil pessoas cuidem em casa de pessoas que estão dependentes de si. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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