Teresa Bombas coordena revisão normativa da Interrupção Voluntária da Gravidez

Teresa Bombas coordena revisão normativa da Interrupção Voluntária da Gravidez

 

É de Coimbra a médica ginecologista/obstetra, Teresa Bombas, que vai coordenar o Grupo de Trabalho para a Revisão das normas que enquadram a Lei de Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) com destaque para a aplicação da 'pílula abortiva'.

Tal como está plasmado no Despacho assinado pela atual Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, para além de Teresa Bombas, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e do Hospital CUF, este grupo de trabalho inclui também a médica ginecologista/obstetra Maria do Céu Almeida (Coimbra), do Colégio de Especialidade de Ginecologia/Obstetrícia da Ordem dos Médicos.

A completar este Grupo de Trabalho estão:
as médicas especialistas em Ginecologia/obstetrícia Lisa Ferreira Vicente e Maria José Alves (Lisboa); Maria Amália Pacheco (Algarve); Maria Antónia Costa (Porto); a médica especialista em Medicina Geral e Familiar, Ana Maria Henriques (Lisboa); a psicóloga clínica, Elsa Mota (Lisboa); e as enfermeiras de Saúde Materna e Obstétrica, Maria Cristina Vidigal (Lisboa) e Sónia Jerónimo (Algarve).

A reputada médica de Coimbra (ex-presidente da Sociedade Portuguesa da Contracepção, de cujo organismo é atualmente secretária da Direção). irá coordenar a revisão das circulares normativas sobre a Interrupção medicamentosa da Gravidez e avaliar a organização dos serviços, designadamente, a articulação entre cuidados primários e cuidados hospitalares.

Em causa está a implementação da Lei 16/2007, Interrupção Voluntária da Gravidez até às 10 semanas de gestação. É necessário remontar ao ano de 2007 para encontrar o trabalho legislativo agora em vigor.

Tal como sublinha o despacho assinado pela diretora-Geral da Saúde, nestes 12 anos atualizou-se o conhecimento científico e, nos diferentes níveis de cuidados de saúde, os recursos humanos de interseção têm, atualmente, características diferentes. Daí a necessidade de rever procedimentos, de reconstituir equipas e níveis de articulação e, ainda, de encontrar programas de formação protocolar para aplicação nacional em todos os níveis de cuidados de saúde.

 

Foto / Direitos Reservados 

 

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Ordem dos Médicos