Médicos recém-especialistas em Medicina Geral e Familiar estão “numa situação paradoxal”

Médicos recém-especialistas em Medicina Geral e Familiar estão “numa situação paradoxal”

Os médicos recém-especialistas em Medicina Geral e Familiar, à espera de um concurso de colocação no Serviço Nacional de Saúde há quatro meses, endereçaram as suas críticas ao atual ministro da Saúde numa carta aberta. Para além do titular da pasta da Saúde, esta carta teve também como destinatários o Presidente da República, o presidente da Assembleia da República, o Primeiro-ministro e o ministro das Finanças. Nela questionam a tutela no sentido de saber quanto tempo estarão à espera para exercer em pleno o desempenho enquanto médico de família, entre outras perguntas.

A carta foi entregue, em Coimbra, à atual presidente da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC). Na presença do presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, a missiva foi entregue por Carolina Aires, uma das subscritoras desta carta aberta, a Rosa Reis Marques (presidente ARSC).
Aos jornalistas, Carlos Cortes reiterou o apoio da Ordem dos Médicos a estes colegas que estão "numa situação paradoxal". Declarou: "O ministro da Saúde prometeu, no início de janeiro, que o concurso iria acontecer nos dias seguintes. Até hoje não decorreu qualquer concurso". Já Carolina Aires explicou que continua com a vida suspensa, "numa incerteza total".

Recorde-se que a Ordem dos Médicos já alertara a tutela para idêntica situação com os médicos da área hospitalar.

 

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Ordem dos Médicos