Serviço Nacional de Saúde com capacidade de resposta à tragédia dos fogos florestais

Serviço Nacional de Saúde com capacidade de resposta à tragédia dos fogos florestais

 

São ainda incomensuráveis as consequências dos incêndios florestais que assolaram a região Centro. Recentemente, o flagelo repetiu-se quando na memória de todos ainda estavam bem marcadas as sequelas do incêndio de Junho em Pedrógão Grande, Mação, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos e Góis. Voltaram a tocar a rebate os sinos a 15 de outubro de 2017.

O luto voltou à floresta, a morte entrou de rompante em forma de bolas de fogo indomáveis. Mais de 100 mortos e outros tantos feridos.
O Centro Hospitalar de Tondela-Viseu e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra receberam mais de uma centena de doentes logo às primeiras horas após a deflagração do fogo. Perante a catástrofe, os profissionais de saúde responderam prontamente a esta procura.

Duas semanas após essa data fatídica, dez pessoas continuam internadas no Hospital S. Teotónio, em Viseu. Doentes que receberam, na manhã do dia 31 de outubro, a visita do ministro da Saúde, dos membros da Administração Regional de Saúde do Centro, dos representantes das ordens dos Médicos e Enfermeiros da região Centro. Comitiva que também se deslocou a Vouzela, Lajeosa do Dão e Oliveira do Hospital.

Em Vouzela, tal como nos restantes locais, o titular da pasta governamental da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, destacou a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde perante tão nefastas consequências dos incêndios florestais. "O sistema respondeu de forma generosa", sublinhara.
O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, a presidente do Conselho da Sub-Região de Viseu da Ordem dos Médicos, Cristina Duarte, e o presidente do Conselho Diretivo Regional da Ordem dos Enfermeiros, Ricardo Matos, integraram a comitiva. Em Lajeosa do Dão, onde uma farmácia foi atingida pelo fogo, esteve também a Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Paula Martins. 

Recorde-se que, no total destas duas ocorrências de angústia (em junho e outubro), 110 pessoas perderam a vida. 

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Ordem dos Médicos