São notórias as péssimas condições em que se encontram as atuais instalações da USF CelaSaúde, bem no centro da cidade de Coimbra. Os alertas, documentados com imagens, já chegaram ao Ministério da Saúde através de uma missiva enviada pelo presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos.
Foi hoje efetuada a denúncia pública do estado de degradação do imóvel, com ampla divulgação pela comunicação social.
Na nota enviada à imprensa, Carlos Cortes teceu duras críticas à Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC): "A ARSC tem demonstrado estar completamente paralisada na resolução dos graves problemas que atingem os cuidados de saúde primários, o que espelha uma profunda insensibilidade pelas condições de trabalho dos profissionais de saúde e pelos problemas dos doentes", aponta.
O rol dos problemas é vasto, no que ao edifício da USF CelaSaúde diz respeito: os esgotos escorrem pelas paredes exteriores, as janelas estão podres, há fissuras no tecto de vários gabinetes e infiltrações no pavimento, é deficitária a ventilação tornando o ar irrespirável nalgumas salas. A USF CelaSaúde regista, até, elevados valores de concentração de CO2!
No mesmo documento enviado às redações, o presidente da SRCOM repudia o atraso do início de obras para este e outros edifícios degradados, como é o caso do Centro de Saúde Fernão de Magalhães.
A USF CelaSaúde, atualmente sob coordenação de Maria Teresa Tomé, situa-se na Rua Dr. Augusto Rocha, número 6, em Coimbra.
Na sequência do plano de atividades do Conselho Regional do Centro da ordem dos Médicos, esta USF recebeu a visita de Carlos Cortes e Inês Rosendo, respetivamente, o presidente e vogal daquele órgão.