“Não faz sentido o fosso entre os cuidados de saúde primários e os serviços hospitalares”, alerta Carlos Cortes

“Não faz sentido o fosso entre os cuidados de saúde primários e os serviços hospitalares”, alerta Carlos Cortes

O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, defende uma maior interligação entre a medicina geral familiar e o serviços hospitalares e, ao intervir na sessão de abertura das 13ºas Jornadas de Urologia da Zona Centro em Medicina Familiar, aplaude esta iniciativa de formação médica contínua.
No auditório da Fundação Bissaya Barreto, em Coimbra, Carlos Cortes assinalou "o enorme esforço que os médicos têm feito a nível hospitalar para melhorar a sinergia que deveria existir entre os cuidados de saúde primários e os cuidados de saúde hospitalares". Sublinhou: "Os médicos esforçam-se muito para isso, mas, infelizmente, no terreno, há imensas dificuldades. É algo que ouço falar desde que cheguei à Medicina, a ligação entre os centros de saúde aos hospitais. No Serviço Nacional de Saúde não faz sentido esta separação e este fosso". Urge, em seu entender, maior interligação entre todas as unidades do Serviço Nacional de Saúde, desiderato que os responsáveis da tutela devem pôr em prática e junto dos quais Carlos Cortes reforçará esta sua preocupação.
Este evento, que decorreu nos dias 23 e 24 de fevereiro, juntou mais de 340 participantes.

Legenda da foto:
Na mesa (da esquerda para a direita): Paulo Temido, Secretário-geral das Jornadas; Carlos Cortes, presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos; Arnaldo Figueiredo, Presidente das Jornadas; Pedro de Moura Reis, Secretário-Executivo das Jornadas.

 

Texto e Foto ©SRCOM / Paula Carmo 

 

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