O Papa Francisco recebeu, em audiência privada, os Médicos da Península Ibérica e da América Latina e recebeu destes a Carta de Identidade e Princípios da Profissão Médica Latino-iberoamericana. O documento, aprovado em Coimbra no âmbito do IX Encontro do Fórum Iberoamericano das Entidades Médicas, alerta para a "doença mais grave", a pobreza, e para as injustiças sociais que grassam no mundo. "A injustiça na redestribuição de bens e riqueza" são "fatores determinantes para a criação de efeitos negativos para a saúde dos indivíduos e das populações".
Recorde-se que, tal como preconizara na "Declaração de Coimbra", os médicos destacam ainda outros problemas da atualidade, tais como a violência de género, o preço avultado dos medicamentos e tecnologia.
Nesta Carta de Princípios, as 43 organizações médicas (pertencentes a 21 países), integradas na Conferderação Médica Latina-Iberoamericana, assumem o compromisso incondicional de "atender sem discriminação de qualquer natureza, às necessidades de saúde dos pacientes em todos em todas as suas circunstâncias biológicas, psicológicas, espirituais e sociais, com os valores da melhor ética médica, o humanismo assistencial e as competências profissionais mais apropriadas".