O Conselho Distrital de Aveiro, liderado por Beatriz Pinheiro, levou a cabo a homenagem aos médicos com 50 e 25 anos de inscrição na Ordem dos Médicos, numa cerimónia que decorreu na cidade de Aveiro. "Estamos a homenagear quem tem tido carreiras dignas, quer os de 25 anos e 50 anos e que esperamos que cheguem a receber a medalha dos 75 anos", disse Beatriz Pinheiro, acrescentando a importância de celebrar quem cuida de pessoas doentes "para que a vida dos outros seja menos amarga".
Antes da entrega da medalha evocativa, Carlos Cortes, presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, realçou ser "uma honra" estar presente "numa cerimónia de tão grande significado". Prosseguiu na sua intervenção: "Tenho percorrido a região Centro para estar presente nesta cerimónias de entrega de medalhas. É um momento carregado de imenso simbolismo porque estes eventos estão carregados de muita emoção e de valores que são muito importantes, para nós, médicos". Em seu entender, os valores fundamentais da vida humana e da profissão médica são de crucial importância na atualidade: "Estamos a atravessar momentos difíceis quer a nível internacional quer nacional. É preciso termos pilares e segurança, estabilidade para nos podermos encontrar nos valores da medicina". Carlos Cortes destacou, face às dificuldades e ao desespero da vida, urge dar valor à humanidade. "A nossa entrega à vida é a nossa entrega aos doentes", sublinhou, lembrando a relação médico-doente como pilar fundamental do exercício da profissão. "Em breve, e na sequência de uma reunião médica internacional que se realizou em Coimbra com entidades médicas iberoamericanas, irá ser elaborada a candidatura à UNESCO da relação médico-doente à categoria de Património Imaterial da Humanidade". Na sua opinião, esta ligação resulta de "valores milenares". Concluiu: "Tudo o que fazemos, do ponto de vista da formação, do ponto de vista científico, pedagógico e da investigação, o único objetivo é servir os outros".
Aveiro: “A nossa entrega à vida é a nossa entrega aos doentes”, afirma Carlos Cortes
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