Carlos Cortes visita Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais

Carlos Cortes visita Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais

O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, visitou o Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais, unidade criada a partir do antigo Hospital Rovisco Pais (Leprosaria), na Tocha.
A excelência técnica, a equidade no acesso, o estímulo à investigação e inovação são os pilares deste centro cujo grande impulsionador foi o médico Santana Maia, ex-Bastonário da Ordem dos Médicos.
Após uma reunião com todos os elementos do Conselho de Administração (Presidente: Victor Lourenço; Vogal Executiva – Graça Telo Gonçalves; Enfermeiro-diretor, Abel Cavaco; Diretora clínica, Paula Amorim), o presidente da SRCOM ficou a conhecer em detalhe os novos projetos desta unidade hospitalar de nível central especializada na reabilitação de doentes de AVC e orto traumatológicos (um dos quais que prevê o aumento do número de camas. Aumentar a oferta instalada tem um objetivo primordial: "Este Conselho de Administração pretende suprir o tempo de espera dos tratamentos", assumiu o médico Victor Lourenço.
Prestes a completar 20 anos de existência, o Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais (CMRRC-RP) possui atualmente 238 profissionais de saúde. Segundo a página oficial na internet, o CMRRC Rovisco Pais "exerce atividade de interesse público nas áreas de cuidados de saúde, ensino e investigação na saúde, no âmbito dos cuidados diferenciados de reabilitação, doentes com lesões neurológicas cerebrais e medulares, lesões músculo-esqueléticas, amputados, grandes politraumatizados, reumáticos, queimados e com lesões cardiovasculares". Victor Lourenço lembrou que há 19 anos estavam previstas as 150 camas aquando da inauguração. Ao fazer o enquadramento das necessidades e de traçar os caminhos em projetos de investigação científica (em estreita ligação com as principais universidades e politécnicos), Victor Lourenço afirmou: "Estamos numa região de grande densidade populacional, quanto mais cedo se iniciar a reabilitação melhor será o prognóstico para o doente". A falta de recursos humanos foi, aliás, uma das dificuldades reportadas. Implantado numa área que totaliza 144 hectares, num enquadramento paisagístico ímpar, o CMRRC-RP tem inserido no plano terapêutico, entre outros, um programa de Desporto Adaptado não só como complemento do tratamento dos utentes internados mas também como reintegração na sociedade. Bruno Salgueiro, professor de desporto adaptado, foi o cicerone da visita e explicação deste espaço de reabilitação onde se pratica, designadamente, basquetebol em cadeira de rodas, andebol e ténis de mesa.

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