“Acta Médica Portuguesa é uma arma poderosa de divulgação científica”

“Acta Médica Portuguesa é uma arma poderosa de divulgação científica”

No dia 26 de setembro decorreu o VII Simpósio da Acta Médica Portuguesa, Revista Científica da Ordem dos Médicos, evento que teve lugar a partir das 9h30 na sede da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (Sala Miguel Torga).

Depois do hiato temporal, o último simpósio tinha sido em 2022, Tiago Villanueva, editor-chefe da Acta Médica Portuguesa, assumiu logo na sua primeira intervenção que este evento surge da necessidade de “divulgar todo o trabalho levado a cabo pela AMP” bem como para “discutir todos os processos editoriais” desde que se submete um artigo e saber qual o trajeto que percorre. “Estes processos são muitas vezes pouco compreendidos pelos médicos e, portanto, é importante dar a conhecer todo o trabalho que está por detrás da publicação de um artigo”. Ao intervir na sessão de abertura, Tiago Villanueva considerou que a “Acta Médica Portuguesa é uma arma poderosa que os médicos têm, pois, tratando-se de uma revista portuguesa com projeção internacional, é excelente arma de divulgação científica para os médicos portugueses”.

O bastonário da OM, por seu turno, ao destacar o trabalho da vasta equipa da AMP lembrou que a revista, tal como o SNS, completa este ano 45 anos. “A Acta Médica Portuguesa tem tido uma evolução exponencial nestes últimos anos”, acentuou, voltando a recordar que quando iniciou as primeiras funções como dirigente da OM, em 2014, era o Professor Rui Tato Marinho, editor-chefe da AMP. “Quero aqui reiterar a aposta que a Ordem dos Médicos faz na Acta Médica Portuguesa que é, no seio da Ordem dos Médicos, um farol de divulgação científica, na Medicina baseada na evidência”.

O presidente da Secção Regional do Centro dos Médicos, Manuel Teixeira Veríssimo, destacou o privilégio de receber este evento em Coimbra, assumindo que a SRCOM estará sempre disponível para o que a Acta Médica necessitar. “Revista de qualidade”, “verdadeira referência em Portugal”, enalteceu. “Como médico, sinto-me satisfeito com a Acta Médica Portuguesa, quero obviamente que suba o seu fator de impacto”. Já o Presidente da Unidade Local de Saúde de Coimbra, Alexandre Lourenço, afirmou a intenção de apoiar os médicos da maior ULS do País a desenvolverem a investigação clínica de modo a que possam aumentar a participação na AMP de cuja tabela de conteúdos acompanha através de newsletter. Deu ainda nota de que a ULS de Coimbra aposta na valorização do ensino pré e pós-graduado, na ligação com a Faculdade de Medicina e o Centro Académico e Clínico.

O ex-Bastonário José Manuel Silva, atual autarca de Coimbra, afirmou o seu regozijo por reencontrar amigos e colegas e recordou os cinco simpósios realizados sob a égide do anterior editor Rui Tato Marinho e definiu a revista como um “importante meio de comunicação da comunidade científica portuguesa”, afirmando que é “um orgulho ver o crescimento e a afirmação da Acta Médica Portuguesa”.

Nesta reunião científica, foram abordados vários temas designadamente, o que mudou no panorama nacional da publicação científica e o impacto da Inteligência Artificial na publicação científica. O evento culminou com a atribuição de vários prémios, entre os quais, melhor artigo de co-revisão, melhor caso clínico apresentado em 2023, melhor Carta ao Editor, melhor imagem médica, melhor editorial. Na sessão de encerramento foi destacado o sucesso deste evento que decorreu na Sala Miguel Torga, em Coimbra. Partilhamos aqui algumas imagens deste simpósio. No Facebook também há registo dos principais momentos deste importante encontro.

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