Toda a frota da ARS Centro esteve parada por falta de seguro automóvel

A frota automóvel de todos os centros de saúde afetos à Administração Regional de Saúde do Centro esteve parada por falta de seguro. Resultado: para acautelar os serviços mínimos e responder aos tratamentos domiciliários urgentes foram fretados serviços de táxi e utilizadas viaturas dos próprios profissionais de saúde.

"É chocante e incompreensível a atual gestão protagonizada pela Administração Regional de Saúde do Centro que não consegue acautelar as necessidades básicas de funcionamento das unidades de cuidados de saúde primários. Quem não consegue resolver problemas tão básicos estará à altura de tão importante e complexa missão de organizar os serviços de saúde da região Centro? Duvidamos disso", alerta o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM).

Carlos Cortes acusa Conselho Diretivo da ARSC de estar a colocar em causa a saúde dos doentes: "Os Agrupamentos de Centro de Saúde do Centro foram informados que não teriam o habitual fornecimento de medicamentos e outros artigos porque a frota automóvel estava sem seguro. Os tratamentos urgentes foram efetuados com viaturas dos próprios profissionais de saúde. É o total desrespeito pelos doentes", sublinha.

Segundo Carlos Cortes, "inúmeros profissionais utilizaram as viaturas pessoais porque não se conformaram com a falta de prestação de cuidados de saúde aos doentes só porque não viatura de serviço". Acrescenta o presidente da SRCOM: "Somos confrontados, logo no início do ano, com a incompetência e o desrespeito pelos profissionais de saúde e pelos doentes."

Coimbra, 10 janeiro 2018 

 

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