“Portugal perdeu um médico inspirador e humanista”

A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos lamenta a morte do neurocirurgião João Lobo Antunes, uma perda irreparável para a Medicina por se tratar de uma personalidade invulgar na Ciências Médicas.

"Estamos profundamente consternados com esta perda. João Lobo Antunes, personalidade ímpar, um Académico sublime, um Homem de Cultura", sublinha o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes.

A 7 de abril deste ano, quando foi agraciado na Assembleia da República, no Dia Mundial da Saúde, recorda Carlos Cortes, "fui testemunha da sua sensibilidade e entrega ao ser humano".

Citamos as palavras de João Lobo Antunes nessa ocasião: "Cada vez mais me convenço que o mais importante é a Justiça. E, também, algo que ultrapassa a humanização de cuidados: Estou a referir-me à compaixão.", disse, de forma sentida, João Lobo Antunes.

Nessa cerimónia, recorde-se, ficou reconhecida a "notabilíssima e duradoura contribuição para o desenvolvimento da ciência médica e da neurocirurgia em Portugal" e o seu "contributo inequívoco para o prestígio internacional do Sistema de Saúde Português ao qual prestou os mais relevantes serviços", tendo recebido o 'Colar do Prémio Nacional de Saúde'.

"João Lobo Antunes personificou, em toda a sua vida, o projeto humanista do Serviço Nacional de Saúde. Portugal perdeu um médico inspirador", assinala o presidente da Secção Regional do Centro, Carlos Cortes.

Coimbra, 28 de outubro de 2016

 

 

 

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