Ordem dos Médicos do Centro enaltece celeridade da resposta do Centro Hospitalar de Leiria

 

Face ao contexto epidemiológico atual, o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM), Carlos Cortes, enaltece a rápida resposta do Centro Hospitalar de Leiria (CHL) que atualizou o seu plano de contingência no início deste mês perante o recente surto de Covid-19 registado no Hospital de Santo André. O presidente da SRCOM considera, tendo em conta as informações transmitidas pelo CHL, que foram tomadas todas as medidas para salvaguardar a saúde de forma adequada e rápida. “Foram reportados 28 casos, dos quais 16 profissionais de saúde e 12 doentes. Dos casos internados, 18 estão na Unidade de Cuidados Agudos Polivalente e 14 no Serviço de Medicina 2. Estão 6 em cuidados intensivos, quatro dos quais ventilados”, acrescenta. “A Direção Clínica e os profissionais de saúde souberam reagir prontamente, encontrando soluções eficazes para controlar a situação”.

É precisamente neste enquadramento e observando a monitorização efetuada pelas autoridades de Saúde quanto ao grau de risco SARS-CoV-2 que o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos alerta para a necessidade de implementar um plano de prontidão em todas as unidades de saúde, de forma a que as situações de surtos que ocorrem nas unidades de saúde sejam rapidamente estancadas: “Precisamos de planos bem definidos e de fácil implementação; precisamos de saber quais, em concreto, os profissionais de saúde que podemos testar em caso de emergência; necessitamos de saber quais as reais capacidades de resposta em caso de internamento e transferência de doentes: tudo isso no tempo mais curto possível.”.

Concretiza: “É necessário um Plano de Reação Rápida, porque continuamos a enfrentar a falta de recursos humanos para as áreas dedicadas à Covid-19. No patamar da evolução da pandemia em que nos encontramos, a elevada prontidão de resposta poderá fazer toda a diferença”.

“Os hospitais não devem apenas ter planos de contingência. Têm, igualmente, de estar permanentemente prontos para responder à muito elevada probabilidade de contágio dos profissionais dentro das unidades de saúde”.
Carlos Cortes alerta para a necessidade de implementar um plano de reação rápida: “A componente operacional, de logística e de cooperação entre todos são, nesta fase, a missão e as tarefas primordiais”. Por outro lado, Carlos Cortes assume que urge acautelar a resposta ao número de patologias graves, nomeadamente, descompensações de patologias crónicas que estão a ser frequentes, cada vez mais, e que precisam de atendimento urgente”.

 

Coimbra, 5 novembro 2020 

 

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