“Consultas e exames solicitados pelos médicos não deveriam pagar taxa moderadora”, considera Carlos Cortes

O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, concorda com a redução do valor das taxas moderadoras, cuja tabela entrará em vigor no próximo mês de abril, mas critica o facto de continuarem a ser uma taxa de utilização.

É que apesar desta alteração na tabela de preços – menos 50 cêntimos nas consultas dos centros de saúde e menos dois euros nas urgências hospitalares, por exemplo – Carlos Cortes lamenta as dificuldades sentidas pelos doentes no acesso aos serviços de saúde devido ao pagamento de consultas e exames complementares de diagnóstico.

"Tudo aquilo que é solicitado pelos profissionais de saúde não deveria estar sujeito a taxa moderadora já que esses atos são necessários em nome da saúde do doente", alerta Carlos Cortes.

Segundo o presidente da SRCOM, tratando-se esta redução de uma medida positiva em nome do acesso aos serviços públicos de saúde, é necessário implementar outras decisões "para que a taxa moderadora não afaste os doentes dos cuidados de saúde de que necessitam". Defende: "Exames e consultas solicitados pelos médicos não deveriam pagar taxa moderadora".

Coimbra, 25 de janeiro de 2016

 

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