«Passava meio setembro quando, em 1979 — vão agora decorridos 45 anos —, começa uma vida completamente nova nos cuidados de saúde em Portugal. A Lei n.º 56/79 era publicada: era oficialmente criado o Serviço Nacional de Saúde. Abria-se, nesse 15 de setembro, uma nova esperança na Saúde em Portugal. E, desde então, o Serviço Nacional de Saúde assumiu-se como uma componente fundamental da vida democrática da sociedade portuguesa, garantindo «acesso universal e gratuito a serviços de saúde de qualidade para todos os cidadãos». Era a primeira vez que, com força de lei e com expresso desígnio nacional, os portugueses acediam à modernidade e se aprestavam para construir um dos mais avançados sistemas de saúde do mundo. Foi a pedra angular da política social, que nos é tão cara.»
Eis a sinopse do livro “O Essencial sobre Serviço Nacional de Saúde”, de José Martins Nunes, que foi apresentado a 6 de novembro, em Coimbra, na Casa Municipal da Cultura, lotando o auditório onde decorreu o evento, cuja sessão incluiu a projeção de um pequeno filme sobre o Serviço Nacional de Saúde e António Arnaut.
Foram intervenientes Duarte Azinheira, administrador executivo da Imprensa Nacional Casa da Moeda; Ana Paula Arnaut, Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra; Martins Nunes, o autor, médico e ex-Secretário de Estado da Saúde no XII Governo Constitucional e ex-presidente do então designado CHUC; e Ana Paula Martins, atual ministra da Saúde. Foram muitas as personalidades presentes, da política e do meio académico e científico, entre os quais, o Diretor Executivo do Serviço Nacional de Saúde, António Gandra D´Almeida; o Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Carlos Robalo Cordeiro; e o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Manuel Teixeira Veríssimo.